9/20/2013

A beira dos 37...


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A beira dos 37, dou por mim a entrar na onda da nostalgia...
Não me sinto velho, nem por sombras....
mas vou tornando cada vez mais esta corrida da vida, numa prova de endurance o invés de um sprint,
sabendo que é preferível seguir calmamente em direcção a algo calculo e desejado que andar aos ziguezagues numa correria louca e gozando simplesmente da viagem pois esta vida é um fosforo...
Entrando definitivamente numa época de vida onde é possivel olhar trás e fazer algumas contas e de algum modo com base em alguns conhecimentos já obtidos, planear o futuro, um futuro mais ponderado e com uma mente mais segura de si mesma, sabendo que uma decisão tem certamente consequência, coisas que a normal jovialidade da idade não nos permite ver e calcular,
o valor da idade é directamente equivalente ao inteligência, ponderação inversa na impetuosidade do momento.
Tenho que admitir que me sinto bem/ com a minha vida,
uma filha linda e perfeita e uma mulher que amo ao meu lado, um emprego e condição financeira estável e outros objectivos dentro do esperado e planeado;
estes são os pilares que me regem e definem no presente e provavelmente no futuro, são os pilares que esta sociedade casa vez mais fraca pretende alcançar, mas nem sempre possivel.
Talvez a sorte, inteligência ou intuição (ou um misto...) que tive para aqui chegar,
talvez fossem as correctas, logo veremos no futuro, com estas escolhas do passado.
Estou num ponto que sei claramente aquilo que quero e como o quero, sinto-me confiante e espero continuar.... obviamente !
Existem ainda muitos projectos, quer a nível pessoal como familiar a realizar, vamos dar tempo ao tempo, mas neste momento para alem de desejar ganhar o euromilhões, poucas coisas posso dizer que sonhava ter,
( pois qd se sonha com algo, esse algo é inatingível.... provavelmente).
Os meus últimos 4 anos foram radicais a nível de mudanças de vida, espero que este seja mais calmo, com tempo para a consolidação de vários elementos.
É inegável que atravessamos tempos de tempestade nesta nossa sociedade, em que manter apenas o barco a tona de agua, é já um belo feito, mas não se deve desanimar e. baixar os braços da luta, pois a batalha estará perdida e ai a recuperação definitivamente mais complicada;
há que repensar estratégias e modos de agir, mas não desistir !
A todos os que tem acompanhado, aos amigos, familiares e conhecidos,
desejo-vos o dobro do que desejam e desculpem qq coisinha...
Vamos-nos vendo por ai...